Depois de uma barulheira infernal, gastos exorbitantes e
ilegais com as festas de final de ano, mais falências no comércio, obrinhas
eleitoreiras submergindo nas águas das chuvas, hospital inútil e mesmo assim a
inauguração de um posto de saúde, já inaugurado anteriormente, também inútil,
assim como uma estação rodoviária para jumentos e tantas outras mazelas mais,
comum ao grupo que administra Andaraí, e, em fim o silêncio, o silêncio sonoro
de 20 automóveis tocando músicas diferentes acima de 140 decibéis, ao mesmo
tempo, na maior histeria coletiva jamais vista, chamada de festa.
Com o silêncio acústico também volta à normalidade o silêncio
da consciência do povo subjugado por 700 empregos públicos e 3 mil bolsas
família, que permite o maior massacre aos cofres públicos jamais visto na
história de uma cidade pequena e o pior, nada a fazer, ninguém, nem nenhum órgão
público para apelar.
Andaraí é o ápice do caos que serviria de base para começar o
processo de moralidade pública que deverá ocorrer sob pena de tudo virar uma
anarquia só. De tudo que se possa imaginar de imoralidade com o erário público
Andaraí tem um exemplo. Uma auditoria
séria da CGU mostraria ao resto do País como não administrar um órgão público,
e quem sabe gerar o efeito dominó atingindo os responsáveis diretos pela farra,
os próprios candidatos; em conchavo; à presidência da república, que permitem
essa aberração local, para garantir a base de sustentação eleitoreira. Crimes
contra o povo se sustentando em cadeia, algo parecido com gangster e Alcapones,
em pleno século XXI.
Caso a parte integra das instituições brasileiras não tome urgentes
providências contra a máfia política brasileira não demoraremos muito a termos
uma revolução ou sustentaremos mais um título imoral na nossa história, como os
de segundo maior País em tributação e também em não solidariedade em todo o
Planeta, isso porque não respeitamos a nós próprios. E o que resta nessa
situação se não o silêncio, arma típica de covardes? Silêncio!?
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