QUAL PRIORIDADE ENTRE REFAZER JARDINS E A TENÇÃO COM JOVENS E IDOSOS?
Nessa data de 28.04.2014, aniversário de emancipação do
município de Andaraí, não existe razão para parabenizar o seu povo por ser
5.182º colocado como município mais pobre do Brasil, pelas 3 mil bolsas-família
e por sua população estar sendo martirizada por mais de 30 anos por políticas
tendenciosas e subjugadoras tão maléficas ou piores que as políticas da
intendência coronelista.
Lembra-nos, Casa
Grande e Senzala o fato de cidadãos integrantes de projetos sociais de direito
constitucional garantidos serem manipulados politicamente para frequentar
festejos de caráter partidários, servindo de elemento estatístico para encher
palanques. Isso em pleno século XXI. Aqui não cabem, parabéns!
Com certeza os idosos do CRAS, se tivessem respeitados suas
liberdades de expressão, estariam apelando para que a rua esburacada e suja,
onde está instalada a Instituição, fosse calçada e mantida limpa, e, que o
futuro do município e do País, representados pelos jovens que estudam no
colégio de tempo integral, localizado na mesma rua esburacada e suja, onde está
situado o CRAS, tivessem como referência: prosperidade; educação de qualidade;
emprego; renda, qualidade de vida e não pontilhões, becos e jardinzinhos,
as mais inúteis obras da humanidade e símbolos de medíocres administrações
do passado, bem longínquo. Aqui também, não cabem parabéns!
Á muito, o povo de
Andaraí; até pelo cartel político formado articuladamente de má-fé; elege
pessoas que têm arraigadas nas almas a teoria maquiavelista de que o povo tem
que viver nos becos, praças e no escuro cultural da vida para que eles
sobrevivam no apogeu. Até a corrente dos oportunistas, bajuladores e coniventes
sabe, sofre e depende das migalhas sociais dadas em troca da própria liberdade
de ser. Liberdade essa que até algum pouco tempo era um sentimento inegociável,
comum aos dignos de caráter. Aqui cabe uma profunda reflexão ao invés de
parabéns.
Como em aniversários o bom é a surpresa, até nisso o povo foi
surpreendido negativamente, trocaram a praça mãe por uma praça madrasta má e
deixaram da praça mãe apenas o símbolo da teta eleitoreira que ingenuamente
aleita os próprios algozes. Porém no geral a troca das praças não foi de todo
uma atrocidade contra o erário público, nem contra o paisagismo, nem contra a
arquitetura colonial, nem mesmo contra o bom senso de uns poucos, servirá para
que os vereadores que ajudaram a presentear Andaraí com essa e tantas outras
mazelas, promovam aí suas reuniões de 1 (uma) hora semanal e apostem; num BBBA de quem dorme mais; o humilde salário de R$4.800,00, para o povo assistir, ou
quem sabe, não aplaudir. Aqui caberia justiça. Se existisse!
Por fim, uma coisa é certa: ou o povo de Andaraí acorda com o
povo Brasileiro; e, ainda bem que a sociedade de Andaraí faz parte do Brasil;
ou eternizará o enforcamento social que já está submetido, á décadas e, não
poderá dizer um dia que, o que advirá de ruim, foi por falta de aviso. Aqui
cabe, mais uma vez, o alerta: ACORDA ANDARAÍ!
