Começarei dizendo, para quem não sabe, que no estado
totalitário, por apenas escrever o título dessa reflexão eu seria preso e
torturado.
Para se ter o Brasil que queremos é preciso percorrer o mesmo
caminho de quem quer galgar um mestrado ou doutorado rumo à educação e à profissionalização.
Primeiro é necessário passar pelo ensino fundamental e aprender o “BABA”, que
na política chama-se de verbo escolher e verbo votar.
Infelizmente com o nível de educação política que tivemos;
pior que o nível de educação social; o que aprendemos foi: colar com os piores
alunos da classe, filar aulas, valorizar o melhor dos piores, praticar bullings
com os mais fracos, não respeitar os mestres nem a liberdade dos outros, e, com
toda essa falta de educação, chegamos ao ponto de acharmos que a volta do velho
sensor e da palmatória, será a salvação da humanidade.
A palmatória foi abolida exatamente por que a noção de
imposição e força não combina com a noção de liberdade e, até o senso lógico de
que: a mesma força que se utiliza para entrar é a mesma que se utiliza para
PERMANECER, foi esquecido. Perdemos também a noção de que disciplina rígida só
serve para a guerra, ou melhor, nem para isso mais serve, a humanidade está
próxima de promover guerra virtual, para não haver sacrifícios humanos.
Democracia se faz pelo VOTO. Quem quer saciar seus instintos
de ver irmãos matando irmãos mude-se para um país onde valores humanos não são
respeitados a esse ponto. Aqui, a ANARQUIA PETISTA é somente uma questão de
mais uma lição de democracia. Esse IMPROPÉRIO TEMPORÁRIO é o preço que pagamos para
termos nos livrado do processo ditatorial e não para voltarmos para este.
E cuidado com os argumentos de que urnas são manipuladas. Esses
estão se sentindo excluídos e se incluídos farão a mesma coisa ou pior que os
que estão aí. Basta o próprio exemplo do PT.
Não tem jeito para reverter 2014 os candidatos já estão
registrados.
Aécio Neves representa retrocesso ao PSDB através dos homens
que não resolveram o problema do Rio Tietê, imagine resolver os problemas do
Brasil.
Eduardo Campos é a candidatura laranja, a candidatura
previamente preparada para unir-se no segundo turno, caso se desenhe uma zebra
eleitoral.
Dilma é o próprio caos
personificado.
O que nos resta de forma legítima para protestar contra tudo
isso que leva ao continuísmo do caos é O VOTO EM BRANCO que não altera o quadro
que já está premeditadamente articulado, o PF, mas, para quem assumir o poder;
que não faz diferença alguma quem seja; assumirá com um montão de VOTOS EM
BRANCO DIZENDO: GOVERNE COM DECÊNCIA@.COM. E
vamos colocar esse slogan na lapela.
Até lá, vamos formar mestres e doutores na arte da
democracia, para que, em 2018, possamos entregar os canudos aos nossos filhos e
netos e dizemos: eis aqui o maior presente da vida: L I B E R D A D E.
Perdoe-me os oportunistas do caos, mas essa é uma proposta
séria e justificada, com um detalhe: o autor tem ojeriza a poder e a dinheiro
não almeja cargos políticos nem os benefícios desses.
Aos homens da minha geração culpo a todos por essa ABERRAÇÃO
POLÍTICA que aí se encontra, espero que a nova geração acorde para o valor do
VOTO, caso contrário eles amanhã não terão uma pátria para chamar de sua ou
fazer ecoar nos estádios da vida que é brasileiro com muito orgulho e com muito
amor.
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