Nunca,
jamais e em tempo algum, um presidente de república falou em rede nacional que
uma entrevista não é um processo confessional, e, imediatamente confessa: “Dilma rebate
Cunha: Segundo o peemedebista,
'a corrupção não está no Legislativo, está no Executivo'. Dilma ressaltou:- A
corrupção é uma senhora idosa e não poupa ninguém, inclusive pode estar no
setor privado. Ela pode estar em qualquer lugar - afirmou a presidente”
Não mais é preciso investigar a Presidente da República pela compra de Pasadena, pelos escândalos da Petrobras, pelas barganhas com o Congresso Nacional e tantas mazelas públicas ocorridas no seu governo, para se chegar ao impeachment fundado na Constituição Federal. A fala da Presidente acima transcrita, por si só em uma confissão de crimes contra a Constituição. Somente a ressalva de que a corrupção além de estar em todos segmentos sem excluir o próprio executivo e o “até no setor privado” generalizando a corrupção no setor público do qual ela, a Presidente é a maior responsável, inclusive do bom exemplo, enquadra-se perfeitamente no art.85, III, “V” da Constituição Federal assim descrito:
“Art. 85 –
III – V; VI – São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República
que atenta contra a Constituição Federal e especialmente contra:
V
– A probidade na Administração;
VI
– A Lei orçamentária.
A Presidente da República afirmando que existe corrupção em todos os
seguimentos da sociedade; depois de 12 anos de governo do PT vir apresentar um
pacote contra corrupção e, depois do rombo nas contas públicas em números
extraordinários, ainda, apresentar um plano de ajuste orçamentário sacrificando
mais ainda o Povo que paga o maior imposto do Planeta, não somente carateriza
crime enquadrado no art. 85, inciso V, da Constituição Federal, como o reflexo
da corrupção; não combatida e do conhecimento explícito de quem tem a obrigação
de ofício de combatê-la, resultando em prejuízo financeiro para a Nação, também
carateriza crime contra a Lei orçamentária, Inciso VI da CF, e, de
prevaricação, fundado no art. 319, Capítulo I, título XI, DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
O ato de ofício do Presidente da República é manter o Estado, sob seu
comando, probo, e por conseqüência lógica o orçamento imune à improbidade. O
estado de caos que vive o País unido a confissão pública da Presidente, provam
que, o Brasil caminhou em sentido contrário à legalidade, com pleno conhecimento
da Presidente da República, assim, cabe o impeachment, de forma mais do que
fundamentada na Constituição Federal, porém, o problema; como deixou implícito
a própria Presidente; é quem irá atirar a primeira pedra.
A maioria dos juristas; inclusive ex-ministros do STF; baseada no parágrafo
4º - III – da CF, que versa: “o Presidente da República não pode ser
responsabilizado por atos estranhos ao exercício das suas funções”, defendem
que: crimes de prevaricação explícitos, e confessado, não é ato estranho a
função presidencial.
Eis aí o grande impasse premeditadamente articulado com a astúcia de “Maquiazé”:
o impeachment tem toda fundamentação legal, mas, não tem instituições para
promovê-lo. Um golpe militar é tamanho absurdo que nem mesmo as forças armadas
- hoje bem mais democratizadas que os próprios petistas - querem assumir um
pepino dessa proporção. Então: resta-nos o que?
A lógica e o bom senso nos mostram que se eles não respeitam a
Constituição que é o instrumento de defesa do Povo, constituída para o Povo e pelo
Povo, não há como dar respeito constitucional a quem deu o mau exemplo e além
do mau exemplo ainda utilizou a Constituição contra o próprio Povo e a Nação,
objetivo exclusivo e único de existir a Carta maior.
Nada é mais Povo que um ditado popular: “golpista que dá golpe em
golpista tem 100 anos de perdão. Ressaltado que é unilateral o golpismo, o Povo
quer de volta e de forma legítima o que é e sempre será dele que banca tudo, e
esses caras de pau foram guindados a prestar serviço por apenas 4 anos.
Como? Sem violência, com diplomacia, apenas pedindo a renuncia de Dilma,
a dissolução do Congresso Nacional e uma Assembléia Constituinte Parlamentarista.
Simples assim, com 60 milhões de assinaturas e panelaço.
Podemos Brasil!
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