O Brasil é um poço de incoerência, primeiro porque exige
concurso público para cargo de auxiliar técnico, com nível médio completo, e,
para ocupar o cargo mais alto do País, o de presidente da república, exige
apenas saber escrever o nome.
Quanto às exigências de bons antecedentes e de sanidade
mental, apenas aos candidatos por concurso são testados, nomeações de ministros
corruptos e alguns deficientes mentais entram e saem do governo como se fosse
substituição de time de futebol.
Somente por esses dois exemplos dá para perceber a desordem
administrativa que se encontra o Brasil. Um presidente da república que assume
o poder e não enxerga distorções fundamentais é como uma dona de casa que
coloca a poeira sob o tapete.
O Cargo de Presidente da República Federativa do Brasil
precisa deixar de ser cargo para qualquer um exercer. A democracia é dinâmica e
evolui com o passar dos tempos, ninguém daria uma pequena empresa de 5
empregados para qualquer um administrar, mas o cargo de maior relevância para a
população de mais de 200 milhões de habitantes, basta algumas promessas vãs, e
entregamos de mão beijada.
Para ocupar o cargo de Presidente da República, além do lado
moral e ético pleno, ficha limpa e boa conduta inquestionável, o conhecimento
técnico é fundamental e em escala de Doutorado e Mestrado, como exigimos para
um simples cargo de reitor de universidade.
As incoerências, desmandos e mazelas estão aí não porque
Lula, ou Dilma, são pessoas más ou oportunistas, muito pelo contrário são
pessoas, até provem o contrário de uma relevância moral ímpar, porém lhes
faltam o pulso de mestre, aquele pulso comum aos capazes e de conhecimento pleno,
que desmobilizam barganhas, impõe a Lei como ela é e coloca os corruptos na
cadeia sem pena e sem piedade, mesmo que sejam seus falsos aliados.
Nem Dilma, nem Lula têm pulso para comandar um gigante como é
o Brasil, deixaram passar a oportunidade de moralizar a coisa pública e se
tornaram fantoches dos seus algozes de outrora, mas, temos muito que agradecer
a eles o que ainda conseguiram fazer de bom pelo País. Porém, novos tempos estão aí e o povo está acordando
para o valor do SER, como prioridade e não o TER, com sacrifício social.
Saúde, educação, segurança e moralidade pública, são as
garantias constitucionais básicas para as quais elegemos um Presidente da
República, para defender.
O crescimento econômico da Nação, por si só, é a vocação do
País e bastaria o conhecimento de Guido Mântega e da sua equipe, e sem o PT
como aliado e os aliados do PT. Sem esses, o País já teria ido muito mais
longe, uma vez que somente com a corrupção municipal, o País perdeu o que
investiu no PAC, desde a sua criação, isto sem contar com a própria corrupção
com as contas do próprio PAC (Tranposição do São Francisco, Carlinhos
Cachoeira e etc. Já em fase de esquecimento). Acrescentemos ainda a
institucionalização da impunidade no País, permitida pela barganha também
institucionalizada, cujo prejuízo, moral e financeiro é incalculável.
O povo foi corrompido
com esmolas tiradas do seu próprio bolso e esqueceu que o País é do próprio povo. Matam o
boi com nossa própria pólvora e nos dão a rabada como recompensa, e achamos
ótimo.
Todos nós temos a exata noção de que não entregaríamos a
qualquer um uma simples empresa para eles administrar, porém, entregamos a Nação,
sem o menor questionamento, tornando o mais nobre cargo de um País, um CARGO
PARA QUALQUER UM! PODE?
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