"No dia 1º de dezembro de 1955, a
costureira negra Rosa Parks, de 42 anos, fatigada por mais um dia de trabalho,
entrou num ônibus superlotado durante sua volta para casa, em Montgomery
(Alabama). Por sorte, descobriu um lugar vago na parte reservada aos negros.
Quando o ônibus ficou mais lotado ainda, o motorista ordenou que os negros se
levantassem para que os brancos pudessem sentar-se. Rosa Parks negou-se a ceder
o lugar. Foi imediatamente presa.
Ao tomar conhecimento da prisão
da costureira, o pastor Martin Luther King Jr. Assumiu a liderança de um
boicote da população negra contra as empresas de ônibus da cidade, que durou
381, dias. Como resultado, a campanha acabou com a segregação racial na utilização
dos ônibus em quase todas as cidades do sul dos Estados Unidos.
A liderança do Pastor King
durante as Caminhadas pela Liberdade, em 1961, pôs fim à discriminação
existente nas viagens interestaduais.
O auge de sua campanha foi a
marcha sobre Washington, em 1963 quando aproximadamente 250 mil pessoas se
emocionaram com o discurso contundente de Luther King.
“Eu tenho um sonho que um dia
essa nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios,
verdades evidentes como a de que todos os homens são criados iguais”.
A recompensa veio no ano seguinte
quando o então presidente Lyndon Johnson assinou o Ato dos Direitos Civis,
garantindo igualdade. Em discurso pela TV, Johnson falou: “Aqueles que antes
eram iguais perante Deus serão agora iguais nas seções eleitorais, nas salas de
aula, nas fábricas e nos hotéis, nos restaurantes, cinemas e outros lugares que
prestem serviços públicos.”
No próximo domingo, dia 4 de
abril, completam-se 36 anos que uma bala silenciou sua voz. Entretanto não foi
suficiente para matar seu sonho de liberdade, igualdade e fraternidade.
“Frequentemente eu penso naquilo que é o denominador comum e derradeiro
da vida: nessa alguma coisa que costumamos chamar de “morte”. Frequentemente
penso em minha própria morte e em meu funeral, mas não em sentido angustiante.
Frequentemente pergunto a mim mesmo o que gostaria que fosse dito então e deixo
aqui esta manhã a resposta...
Se vocês estiverem ao meu lado, quando eu encontrar meu dia, lembrem-se
que não quero um longo funeral. E se conseguirem alguém para fazer o “discurso
fúnebre”, digam-lhe para não falar muito.
Digam-lhe para não mencionar que eu
tenho um Prêmio Nobel da Paz; isso não é importante.
Digam-lhe para não
mencionar que eu tenho 300 ou 400 prêmios: isso não é importante!
Eu gostaria que alguém mencionasse naquele dia que Martin Luther King
tentou dar a vida a serviço dos outros.
Eu gostaria que alguém mencionasse o dia em que Martin Luther King
tentou amar alguém.
Quero que digam que eu tentei ser direito e caminhar ao lado do
próximo.
Quero que vocês possam mencionar o dia em que tentei vestir o mendigo,
tentei visitar os que estavam na prisão, tentei amar e servir a humanidade.
Sim, se quiserem dizer algo, digam que fui um arauto: um arauto da
justiça, um arauto da paz, um arauto do direito.
Todas as outras coisas triviais não têm importância. Não quero deixar
atrás nenhum dinheiro.
Eu só quero deixar atrás uma vida de dedicação! E isso é tudo que eu
tenho a dizer:
Se eu puder ajudar alguém a seguir adiante.
Se eu puder animar alguém com uma canção.
Se eu puder mostrar alguém o caminho certo.
Se eu puder cumprir meu dever cristão.
Se eu puder levar a salvação a alguém.
Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou
....então minha vida não terá sido em vão”.
(MARTIN LUTHER KING)
Graças a deus o senhor faz esse trabalho.
ResponderExcluirTe amo meu pai.jogue duro ai com esses ratos
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