Tudo que é corretamente correto é a utilização do bom senso
para respeitar o direito alheio pelo simples entendimento de não querer para
outros, aquilo não queremos para nós. Como tudo que os oportunistas não querem
é ter esse bom senso, a coletividade adotou um acordo para proteger os bem
intencionados e honestos; daqueles que preferem viver usurpando do próximo a
ganhar a vida com a dignidade do trabalho; e, deram o nome de Constituição.
Inconformados com essa prerrogativa séria e que marginalizava
os oportunistas, ladinamente; característica nata dos corvos “refestelantes”; e
aos poucos, esses inescrupulosos, foram introduzindo na cultura do povo ingênuo
a ideia de que não é; na moral; politicamente correto ser corretamente correto
e, junto com esse absurdo filosófico, plantaram a teoria do rouba mais faz que
só falta tornar-se uma emenda constitucional, porque já tem legitimidade
social.
“Idiolitizado” é uma palavra criada para minha própria
pessoa, é uma mistura de idiota e despolitizado que sou, por que ainda defendo
o estado democrático de direito num País onde os sérios já abandonaram o barco
á muito. Mas, mesmo assim, resolvi ser uma metamorfose ambulante e me transformar
em cada instrumento importante da democracia brasileira para viver o estado
democrático de direito como ele está nesse momento.
“Vapt e vupt”. Agora sou o 1º poder: a Constituição Federal.
Incorporei, ufa! Não sou uma Constituição sou uma colcha de retalhos. Sou
mentirosa, isso é triste! Igualdade de direitos? Nunca! Poderes independentes?
Mentira! E o pior: todos que juraram em meu nome mentiram! Pobre povo! Como
podem acreditar no que digo? Está na minha fronte, na minha primeira palavra: a
mentira! Tenho vergonha de mim mesma e ainda me deixo usar para enganar um povo
oprimido desde a sua origem. Que vergonha! Como me dói ouvir a música “Eu sou
brasileiro, com muito orgulho, com muito amor” Dói! Ufa! Ufa! Como dói!
Vou me transformar agora no executivo para ver como é lidar
com uma Constituição mentirosa.
“Vapt e vupt”! Agora sou o 2º poder: o executivo. Incorporei.
Ufa! Oh! Isto aqui é bom demais! Eu era um Zé ninguém! Não sabiam nem que eu
existia! Oi eu aqui! Quanta gente puxando saco. Palácios, casa de campo, carros
de luxo, serviçais, jatos, helicópteros, praias particular, salário de
presidente, 16 trilhões para administrar. Que maravilha! Não fiz concurso
público; não sabem nem a minha escolaridade; não fiz teste de sanidade mental;
ninguém manda em mim e eu mando em todo mundo, isso aqui é o paraíso! Deixar
isso? Jamais! Olha o Collor! Aquele não é o Sarney? Paulo Maluf? Ligação
rápida: barganhas; cargos; PAC; minha casa minha vida; bolsa-família; vale gás
e vale tudo; nomeação do STF! Ufa! Esqueci algum ingrediente? O próprio livro
de receitas permite e se não estiver lá: “olé muié rendeira, olé muié rendá”
Na próxima postagem a metamorfose ambulante irá se
transformar no legislativo. Aproveitem e façam suas próprias incorporações e
quem sabe, quando chegarmos no 5º poder; em nós mesmos: Povo; estejamos todos
incorporados e transformados num título de eleitor em formato holográfico num
teclado de i-fones e tabletes da vida, para digitarmos as páginas de uma nova
Constituição, cuja primeira palavra será: VERDADE e a 2ª PARLAMENTARISMO! –
Reflexão dedicada ao Grupo “Eu sou contra a violência e a impunidade” que
sugiro chamar-se democraticamente “SOMOS CONTRA A VIOLÊNCIA E A IMPUNIDADE”
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